Todos iguais na diferença

Promotora: Ana Filipa Ferreira

 

A proposta visa:

I. Assegurar igualdade de oportunidades para todas as crianças e jovens em idade escolar no que diz respeito ao acesso aos meios informáticos, na medida e enquanto forem necessários para o desenvolvimento das atividades escolares.
No contexto atual da pandemia COVID-19, tornou-se mais evidente que as crianças e jovens em idade escolar não têm as mesmas oportunidades e que isso pode determinar desigualdades no seu desenvolvimento pessoal e social e constituir um obstáculo à inserção social.
Deste modo, seria criada:
- uma “bolsa de computadores” a que poderiam aceder, por comodato, em situações devidamente fundamentadas, todas as crianças e jovens em idade escolar, e.g. sem capacidade económica para adquirir um computador, nas situações em que o computador familiar não está disponível por determinado período por estar a ser usado para trabalho ou durante o período da reparação, quando o computador familiar ou pessoal está com problemas técnicos, etc.
Recursos necessários: espaço físico para armazenamento dos equipamentos, aquisição de computadores, telefone e pessoas (voluntários) com disponibilidade para assegurar a gestão dos “empréstimos” dos computadores.

II. Assegurar informação e formação a toda a comunidade local sobre temas inclusivos e estruturantes para a construção da nossa identidade como cidadãos globais, abertos à alteridade, à diferença de género, de raça, de cor, de religião e de condição física (como sejam, a educação para a cidadania, a promoção da igualdade de género, a consciencialização das dificuldades dos cidadãos com necessidades especiais).
No contexto atual de significativa heterogeneidade do público escolar e da comunidade local, é urgente informar e formar para o desenvolvimento do pensamento crítico e espírito reflexivo, para o conhecimento e respeito pela diversidade e dignidade das pessoas e para a inclusão social efetiva.

É urgente construirmos juntos uma sociedade inclusiva, isto é, uma sociedade onde todos e todas têm um lugar idêntico, quer sejam homens ou mulheres, brancos/as, negros/as ou amarelos/as, ciganas/os, imigrantes, cristãos/ãs, judeus/judias ou árabes, jovens ou pessoas idosas, heterossexuais, homossexuais ou bissexuais, lésbicas ou gays, cidadãs/ãos com ou sem deficiência.

Deste modo, seria criado:
- um “Ciclo de Conversas: As diferenças enriquecem-nos; o respeito une-nos” aberto a todos os interessados, mas especialmente dirigido ao público escolar, com oradores especializados nas respetivas áreas.
As “Conversas” abordariam diversos temas, tais como: igualdade de género, igualdade racial, identidade de género e orientação sexual, violência doméstica e no namoro, violência contra idosos e crianças, suicídio e depressão, auto-estima e inteligência emocional, consumo de bebidas alcoólicas e drogas, gestão financeira para jovens, política nacional e internacional.
Recursos necessários: espaço físico, orador convidado; publicidade ao evento.