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Promotora: Beatriz Costa

 

I – Assegurar o desenvolvimento de competências na área da comunicação inclusiva.
No contexto da nossa comunidade local, cada vez mais caracterizada por um ambiente multicultural, é importante que o uso da linguagem e de conteúdos visuais reflita a diversidade desse ambiente, eliminando preconceitos inconscientes.
Deste modo, seriam criados:
- uma “Oficina de Comunicação Inclusiva”, aberta a todos os interessados, mas especialmente dirigida ao público escolar;
- um curso de “Linguagem Gestual”, aberto a todos os interessados, mas especialmente dirigido ao público escolar;
- promoção de edição em braille de jornais locais.
Recursos necessários: espaço físico, orientadores da oficina e professor/formador de linguagem gestual; protocolo com associação de apoio a cegos, para a edição em braille de jornais; publicidade aos eventos.

II. Assegurar o desenvolvimento de uma sociedade que se quer justa e, por isso, obrigatoriamente mais solidária.
No contexto atual da pandemia COVID-19, os mais idosos têm sido o elo mais fraco, mercê da especial vulnerabilidade resultante da idade e da condição física, mas também do isolamento a que estão votados.
É urgente construirmos juntos uma sociedade mais justa e mais solidária. Queremos ter um papel ativo e chegou a hora de mobilizarmos todos os recursos para valorizarmos os nossos idosos, sermos gratos pelo seu legado de sabedoria e experiência e devolver-lhes a dignidade que merecem.
Deste modo, seria criado (inspirado nas Agências do Banco de Tempo criadas pelo Graal):
- um Banco do Tempo: um sistema de trocas solidárias de tempo (eventualmente com contatos à distância durante o tempo da pandemia), com o objetivo de reforçar as redes sociais de apoio, diminuir a solidão e promover o sentido de comunidade e vizinhança.
Assente no princípio básico da solidariedade, da interajuda e da partilha, o Banco do Tempo é uma oportunidade de criação de redes de apoio e de afetividade e é também contributo para uma sociedade mais harmoniosa e mais humana.
No Banco de Tempo não circula dinheiro, transacionam-se horas. Troca-se tempo por tempo: a unidade de valor e de troca é a hora.
O Banco de Tempo permite que pessoas mais desfavorecidas, ou particularmente afetadas pela crise que estamos a viver, possam aceder a serviços que não poderiam obter se, para tal, tivessem que fazer uso de dinheiro. Exemplos: ir às compras, fazer companhia/conversar, ler o jornal, ir à farmácia comprar medicamentos, levar às consultas, apoio ao estudo, pequenos arranjos domésticos, passear o cão, jardinagem, fazer o IRS, babysitting, etc.
Recursos necessários: espaço físico, telefone, computador com acesso à internet, verba para as chamadas telefónicas, correio, material de divulgação e pessoas (voluntários) com disponibilidade para assegurar o funcionamento do Banco de Tempo.